Eis que és formosa, amiga minha
eis que és formosa;
os teus olhos são os das pombas entre as tuas tranças
o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade
os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro
e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma há estéril entre elas...
os teus lábios são como um fio de escarlata
e o teu falar é doce
a tua fronte é qual pedaço de romã entre as tuas tranças...
o teu pescoço é como a torre de Davi edificada para pendurar armas,
mil escudos pendem dela, todos broquéis de valorosos..
os teus dois peitos são como dois filhos gêmeos da gazela, que apascentam entre os lírios...
antes que refresque o dia e caiam as sombras, irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso
Tu és toda formosa, amiga minha
e em tii não há mancha...
tiraste-me o coraçãto, minha irmã..
tiraste-me o coração com um dos teus olhos, com um colar do teu pescoço...
és a fonte dos jardins, poço das águas vivas, que correm do Líbano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
sem palavras ofensivas